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                      Pré-julgamento
                      15 de abril, 2009
                      Agile methodologies are processes, agile is culture
                      10 de maio, 2009

                      Metodologias ágeis são processos, agilidade é cultura

                      26 de abril, 2009

                      Publicado originalmente no AgilBlog da Locaweb

                      Recentemente li dois posts sobre a questão da cultura ágil e como alguns times usam apenas os processos embutidos nas metodologias ágeis sem absorver a cultura da agilidade:

                      • Agile development is more culture than process
                      • Creating The Culture For An Agile Environment

                      Pesquisando na Wikipedia, encontrei as definições abaixo:

                      • Cultura é um padrão integrado de conhecimento, crença ou comportamento humano que depende da capacidade de pensamento simbólico e de aprendizado social de um determinado grupo de pessoas. É também um conjunto de atitudes, valores, objetivos e práticas compartilhadas que caracterizam esse grupo de pessoas.
                      • Processo é um cojunto de tarefas e atividades relacionadas que produzem um determinado produto ou serviço para um ou mais clientes de uma empresa. Pode ser visualizado com um fluxograma.

                      Ou seja, o processo é o “como” enquanto a cultura é o “porquê”.

                      Sem dúvida o que mais importa é a cultura, já que sem o “porquê” é muito mais difícil seguir e manter o respectivo “como”.

                      As metodologias ágeis, ou seja, os processos de desenvolvimento de software que as metodologias ágeis definem, são consequência da cultura ágil.

                      A cultura ágil consegue existir sem as metodologias ágeis. Se falarmos apenas no manifesto ágil e em seus princípios para alguém que nunca ouviu falar nas metodologias ágeis, é muito provável que essa pessoa acabe criando os processos necessários para viabilizar a cultura ágil.

                      picture-23

                      Por outro lado, dado o processo ágil, por exemplo o Scrum, é difícil entender o “porquê” esse processo deve ser seguido. Dá até para perceber que esse processo melhora o dia-a-dia do desenvolvimento de software, mas sem saber o “porquê” de o seguir, as chances de que o processo se mantenha ou, mais importante, de que o processo melhore, são bem baixas.

                      scrumlargelabelled

                      Daí a importância de entender a cultura ágil antes de implementar as metodologias ágeis.

                      Só que mudar cultura é tarefa de longo prazo, gradual e de difícil mensuração. E como toda tarefa de longo prazo, gradual e de difícil mensuração, é pouco atraente. As pessoas querem os resultados da mudança de cultura, mas não querem gastar o que é necessário para se chegar ao resultado. Daí a busca por receitas de bolo.

                      Implementar metodologias e mudar processos são tarefas de curto prazo, de impacto e de fácil mensuração (gráficos, pontos, etc.). Daí a preferência natural que temos pelas metodologias, pelas “receitas de bolo”.

                      É fundamental orientar a implementação das metodologias e as mudanças de processo para garantir que elas não se transformem em atos mecânicos e para que sejam gradualmente absorvidos como cultura da organização.

                      E orientar a implementação das metodologias e as mudanças de processo não é conhecer muito sobre o tema e fornecer respostas para perguntas do tipo “o que eu faço com os pontos dessa história que não acabamos nesse sprint?” ou “devo pontuar as histórias com pontos ou com horas?” ou “será que devo usar kanbam, lean, XP, Scrum, …?” ou …

                      A orientação que deve ser dada está em ensinar a “pensar ágil”. As metodologias ágeis são um auxílio para nos ajudar a pensar ágil mas muitas vezes, ao invés de nos ajudar a pensar ágil, nos faz não pensar. :-/

                      Só se muda uma cultura pensando, discutindo, argumentando, ouvindo, experimentando.

                      Seguir “receitas de bolo” sem pensar, discutir, argumentar, ouvir e escutar é receita certa para uma implementação mecanizada das metodologias e consquente fracasso.

                      Como dito no Outliers e em um artigo bem bacana de Scientific American, para ser um especialista em algo, devemos praticar de forma consciente, ou seja, sempre questionando e entendendo o que estamos praticando e nunca executar a “prática cega”.

                      Por isso, em sua próxima reunião de revisão e planejamento de sprint, ou mesmo na sua reunião diária, lembre-se que antes da metodologia ágil deve vir a cultura ágil. Releia junto com o seu time o manifesto ágil e seus princípios e discutam:

                      • por que esses princípios são importantes para nosso time?
                      • o que tem sido feito para seguir esses princípios?
                      • onde não seguimos esses princípios e por que?

                      Agilidade é cultura, as metodologias ágeis são os processos que ajudam a sedimentar essa cultura.

                      Quer ler mais sobre o tema? Então veja outros posts sobre agilidade e métodos ágeis.

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