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                      Valor ou experiência: onde focar para aumentar as chances de sucesso?
                      12 de outubro, 2024
                      Visão como ferramenta de alinhamento e colaboração com stakeholder
                      30 de outubro, 2024

                      Visão de Produto

                      22 de outubro, 2024

                      A primeira ferramenta que quero apresentar é a visão de produto. É ela que vai nortear várias decisões.

                      VISÃO DE PRODUTO é como será o produto no futuro.

                      Definir, comunicar e revisar a visão de produto é a responsabilidade mais importante de uma pessoa que está liderando uma transformação digital. Sem a visão de produto, é muito difícil trabalhar qualquer outro tema.

                      Relembrando a definição de gestão de produtos que vimos no capítulo A tal da transformação digital, um produto deve, ao mesmo tempo, atender aos objetivos estratégicos que o dono do produto tem para esse produto e resolver problemas e necessidades de seus usuários. Esses são os dois elementos que você precisa para fazer a sua visão do produto. Sendo assim, o primeiro passo para criar a sua visão do produto é ter bem claro quais os objetivos que o dono do produto tem para ele.

                      Por exemplo, um banco pode querer reduzir a necessidade de atendimento em agências com um sistema de internet banking. Um laboratório de análises clínicas e de imagem pode querer diminuir os custos operacionais de manuseio e envio de resultados com um sistema de consulta de resultados on-line.

                      Do outro lado, você precisa entender bem os problemas e necessidades do seu cliente. Continuando os exemplos citados, o que um cliente de um banco busca resolver quando visita uma agência? Quais desses problemas poderiam ser resolvidos sem uma visita à agência? O que a cliente de um laboratório de análises clínicas e sua médica precisam dos resultados de exames? Como oferecer isso de forma digital?

                      Existem várias ferramentas muito interessantes para ajudar a ter esse entendimento:

                      • Mapa de empatia: é uma ferramenta visual que propõe que a gente se coloque no lugar do cliente para entender vários aspectos quando ele encontra um determinado problema ou quer ter uma determinada necessidade resolvida. O que o cliente vê, ouve, diz, faz, pensa e sente quando tem esse problema ou necessidade? Quais são suas dores? E quais são os ganhos esperados ao ter esse problema resolvido ou essa necessidade atendida?
                      • Persona: representa um grupo de usuários com padrões de comportamento, atitudes e motivações similares em termos de decisão de compra, de uso de tecnologias ou produtos, de estilo de vida etc. As personas são usadas para conhecer e entender clientes e usuários de produtos e serviços, trazer o usuário para o foco e tornar as decisões mais humanas e menos abstratas.
                      • Patrono: uma desvantagem da persona é que ela é estática e rapidamente pode ficar desatualizada. Na Conta Azul, nosso time de design acabou dando um passo a mais e criou o conceito de patrono. Uma vez definida a persona, buscávamos em nossa base de clientes algum cliente que mais se aproximasse à persona, e chamávamos esse cliente de patrono. Ou seja, é uma personificação da persona. A vantagem em relação à persona é que, por ser algo vivo, está constantemente se adaptando às circunstâncias. Assim, se tivéssemos qualquer dúvida, poderíamos ligar ou visitar o patrono e perguntar diretamente pra ele. O nome vem da série de livros Harry Potter. (=
                      • Pesquisa: as pesquisas podem ser quantitativas ou qualitativas. As quantitativas são aquelas que fazemos com um grande número de pessoas, normalmente de maneira mais massificada, e tiramos conclusões com base no número de respostas. Já as pesquisas qualitativas são entrevistas feitas em profundidade para entender detalhes do problema ou necessidade da pessoa.
                      • Observação: é uma forma específica de pesquisa, na qual observamos o comportamento de nossa cliente. Uma fonte de inspiração muito bacana é a observação do que a sua cliente faz 10 minutos antes e 10 minutos depois de utilizar o seu produto. Muitas vezes ela pega alguma informação de algum lugar para inserir no seu produto e, depois de utilizá-lo, pega a informação gerada pelo seu produto e leva para algum outro lugar. Pode ser uma oportunidade interessante de expandir o escopo de seu produto. Um ótimo livro para ajudar a ter conversas mais produtivas com clientes e potenciais clientes para entender que problemas e necessidades elas têm é O Teste da Mãe: Como conversar com clientes e descobrir se sua ideia é boa, mesmo com todos mentindo para você, de Rob Fitzpatrick.

                      Com esses elementos em mãos, você está pronto para criar a visão de produto, que nada mais é do que deixar claro esses elementos. Simples, né? Seria algo mais ou menos assim:

                      O (nome do dono do software) decidiu ter esse software para (objetivos do dono do software). Esse software é usado por (descrição das pessoas que usarão o software), que, ao usar esse software, espera resolver (problema ou necessidade que o usuário espera resolver) de uma forma melhor do que (alternativas existentes).

                      (Incluir mais informações sobre o problema ou necessidade, com contexto e motivação para ver resolvido).

                      Por favor, não copie e cole esse texto! Crie sua própria visão do produto, que não precisa necessariamente ter todos esses elementos. Também não precisa ser um texto: pode ser uma apresentação ou um vídeo. O que vale lembrar é que a visão do produto é a representação do que será o produto no futuro. É o que deve nortear todas as decisões em relação a ele.

                      Repare que, para escrever essa visão, é importante conhecer as alternativas existentes (algo que você vai identificar quando estiver entendendo os problemas e as necessidades de seus clientes) e a motivação de seus clientes quando buscam a solução para ter seus problemas resolvidos e suas necessidades atendidas. Durante esse entendimento das alternativas existentes, você identificará seus concorrentes, diretos e indiretos. A identificação de concorrentes é parte da análise de mercado, ferramenta necessária para nos ajudar no caminho até chegarmos à visão de produto — veremos mais sobre este tema no próximo capítulo, Estratégia de produto.

                      Transformação digital e cultura de produto

                      Esse artigo é mais um trecho do meu mais novo livro “Transformação digital e cultura de produto: Como colocar a tecnologia no centro da estratégia da sua empresa“, que vou também disponibilizar aqui no blog. Até o momento, já publiquei aqui:

                      • Sobre o livro
                      • Parte 1: Conceitos
                        • Capítulo 1: A tal da transformação digital – Projeto e Produto
                        • Capítulo 2: Incerteza e transformação digital
                        • Capítulo 3: Tipo de empresa
                        • Capítulo 4: Tipo de empresa x maturidade digital
                        • Capítulo 5: Modelos de negócio
                        • Capítulo 6: Cultura ágil, digital e de produto
                      • Parte 2: Princípios
                        • Capítulo 7: Entregas rápidas e frequentes – Medindo e gerenciando a produtividade – Estudo de caso: Grupo Dasa – Estudo de caso: Itaú Unibanco
                        • Capítulo 8: Foco no problema – O Famoso Discovery de Produto – Por que o modelo “negócios demanda → tecnologia implementa” não funciona? – Estudo de Caso: Magazine Luiza
                        • Capítulo 9: Entrega de resultado – Time Terceirizado ou Time Interno? – Estudo de Caso: Centauro
                        • Capítulo 10: Mentalidade de ecossistema
                      • Parte 3: Ferramentas
                        • Capítulo 11: Visão

                      Treinamento e consultoria em gestão de produtos e transformação digital

                      Ajudo líderes de produto (CPOs, heads de produtos, CTOs, CEOs, tech founders, heads de transformação digital) a enfrentarem seus desafios e oportunidades de produtos digitais por meio de treinamentos e consultoria em gestão de produtos e transformação digital.

                      Gestão de produtos digitais

                      Você trabalha com produtos digitais? Quer saber mais sobre como gerenciar um produto digital para aumentar suas chances de sucesso, resolver os problemas do usuário e atingir os objetivos da empresa? Confira meu pacote de gerenciamento de produto digital com meus 4 livros, onde compartilho o que aprendi durante meus mais de 30 anos de experiência na criação e gerenciamento de produtos digitais. Se preferir, pode comprar os livros individualmente:

                      • Transformação digital e cultura de produto: Como colocar a tecnologia no centro da estratégia de sua empresa
                      • Liderança de produtos digitais: A ciência e a arte da gestão de times de produto.
                      • Gestão de produtos: Como aumentar as chances de sucesso do seu software.
                      • Guia da Startup: Como startups e empresas estabelecidas podem criar produtos de software rentáveis.

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