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                      CTO + CPO
                      25 de novembro, 2025

                      Internacionalização

                      2 de dezembro, 2025

                      Cada vez mais empresas brasileiras têm tido a oportunidade de explorar mercados fora do Brasil. Para isso, é preciso internacionalizar os produtos digitais.

                      O primeiro aspecto em que pensamos quando surge a necessidade de internacionalização é o idioma. O português já é um idioma com acentos, o que facilita escrevermos em outros idiomas com acentuação, mas, quando pensamos em outros caracteres, como os japoneses ou os árabes, teremos que fazer ajustes em nossa arquitetura de interface. Idiomas diferentes afetam diretamente o tamanho das mensagens e dos prompts, o que impacta o design. Algo dito com duas palavras de quatro letras cada em inglês pode precisar de quatro palavras de sete letras em alemão. Além da questão visual, é muito importante que uma pessoa local revise. Traduções automáticas ou feitas por não nativos correm o risco de não levar em conta questões culturais ou mesmo qual é a palavra mais comumente utilizada.

                      Lembro de uma vez no Gympass em que, no Brasil, usamos a revisão de uma pessoa americana que morava aqui há anos para traduzir uma funcionalidade que estávamos prestes a lançar. Depois da revisão, publicamos a funcionalidade. Pouco depois, recebemos o seguinte feedback de uma funcionária americana que trabalhava no nosso escritório em Nova Iorque: “Olha, a tradução está boa, está gramaticalmente correta, mas a gente não fala mais assim.”

                      A língua é viva e evolui com o tempo. Uma pessoa nativa, mas que não mora no país há alguns anos, pode acabar não acompanhando essa evolução.

                      O segundo aspecto a ser considerado na internacionalização é o billing e o payment: como os clientes serão cobrados e como vão pagar. Esse é um tema que pode gerar uma boa complexidade de implementação. Minha recomendação é utilizar provedores globais de billing e payment como Adyen, Stripe ou PayPal.

                      Além do idioma, da interface, do billing e do payment, há outros aspectos que devem ser analisados ao planejar uma internacionalização: o tema do produto. Para produtos B2B ou B2C relacionados a um determinado tema, podem haver outros aspectos locais a serem considerados. Pense em ERPs, sistemas para restaurantes, sistemas de relacionamento médico-paciente etc.

                      No Gympass, inicialmente o Brasil era o maior mercado, então o foco era desenvolver para o Brasil e adaptar para outros países. Em relação a billing e payment, optamos pelo Adyen como provedor global. No final de 2018, tivemos que começar a nos preocupar com o GDPR, pois, apesar de ser um tema distante no Brasil e nos EUA, já era muito forte na Europa. Tivemos, então, que mudar o foco de parte do time. No final de 2019, percebemos que precisávamos, mais uma vez, mudar o foco. EUA eram o principal mercado que queríamos conquistar. Por esse motivo, mudamos o foco do time de desenvolvimento de produto para desenvolver primeiro para os EUA e, depois, adaptar para os outros países.

                      Hoje em dia, minha recomendação é ter um pequeno time local sênior, capaz de entender e atender às necessidades locais. Esse time deve ter 1 ou 2 pessoas da “matriz”, para o entendimento do negócio e a interação com a “matriz”. No Gympass, motamos um time em Nova Iorque, com foco no mercado americano, e outro em Lisboa, com foco no mercado europeu.

                      Aqui, estou falando sobre o que considerar ao planejar o funcionamento do seu produto em diferentes países. Porém, construir o produto para funcionar em outro país é apenas uma peça do quebra-cabeça, muito importante, mas ainda assim só uma peça. Além de adaptar o produto para um novo mercado, também precisamos pensar na estratégia de go-to-market de cada país e em como vamos operar o produto localmente. No Gympass, cada lançamento em um novo país exigia mudar uma pessoa sênior para aquele país para iniciar a operação, contratar um time, fazer parcerias com academias e, depois, vender o produto para empresas. E, à medida que conquistávamos novos parceiros e clientes, esse time se tornava responsável por toda a operação local.

                      Transformação digital e cultura de produto

                      Esse artigo é mais um trecho do meu livro mais recente “Transformação digital e cultura de produto: Como colocar a tecnologia no centro da estratégia da sua empresa“, que vou também disponibilizar aqui no blog. Até o momento, já publiquei por aqui:

                      • Sobre o livro
                      • Parte 1: Conceitos
                        • Capítulo 1: A tal da transformação digital – Projeto e Produto
                        • Capítulo 2: Incerteza e transformação digital
                        • Capítulo 3: Tipo de empresa
                        • Capítulo 4: Tipo de empresa x maturidade digital
                        • Capítulo 5: Modelos de negócio
                        • Capítulo 6: Cultura ágil, digital e de produto
                      • Parte 2: Princípios
                        • Capítulo 7: Entregas rápidas e frequentes – Medindo e gerenciando a produtividade – Estudo de caso: Grupo Dasa – Estudo de caso: Itaú Unibanco
                        • Capítulo 8: Foco no problema – O Famoso Discovery de Produto – Por que o modelo “negócios demanda → tecnologia implementa” não funciona? – Estudo de Caso: Magazine Luiza
                        • Capítulo 9: Entrega de resultado – Time Terceirizado ou Time Interno? – Estudo de Caso: Centauro
                        • Capítulo 10: Mentalidade de ecossistema
                      • Parte 3: Ferramentas
                        • Capítulo 11: Visão de Produto – Exemplos de visão de produto
                        • Capítulo 12: Estratégia de Produto
                        • Capítulo 13: Estrutura de time – Como estruturar times de desenvolvimento de produto mais eficazes – Times estruturais – Planilha de estrutura de time – Downsizing e layoffs – CTO + CPO – Internacionalização

                      Treinamento e consultoria em gestão de produtos

                      Ajudo empresas e lideranças (CPOs, heads de produto, CTOs, CEOs, tech founders e heads de transformação digital) a conectar negócios e tecnologia por meio de treinamentos e consultoria focados em gestão de produtos e transformação digital.

                      Podcasts da Gyaco

                      Na Gyaco, acreditamos no poder das conversas para promover reflexão e aprendizado. Por isso, temos três podcasts que exploram o universo de gestão de produtos por ângulos diferentes:

                      • Produto em Pauta: Na nova temporada intitulada “Além das Buzzwords”, Felipe Castro e eu desmistificamos termos de produto com exemplos reais de nossas clientes. Disponível no YouTube e no Spotify. Gravada em português e, no YouTube, com legendas em inglês.
                      • Product Chronicles, the Brazilian Way: com Fábio Martinelli Duarte e Paulo Caroli: o jeito brasileiro de fazer produto, histórias, desafios e aprendizados, com cases das nossas clientes. Disponível no YouTube e no Spotify. Gravado em inglês e, no YouTube, com legendas em português.
                      • Beyond the Article, Expanded by AI: C.L.A.R.A. (Creative Language AI for Reflective Augmentation) conversa com meu clone de AI, JocAI, expandindo meus artigos com novas perspectivas. Disponível no YouTube e no Spotify. Graças à IA, os episódios estão disponíveis em inglês, espanhol e português.

                      Gestão de produtos digitais

                      Você trabalha com produtos digitais? Quer aumentar as chances de sucesso do seu produto, resolver os problemas das usuárias e atingir os objetivos da empresa? Conheça meus livros, onde compartilho o que aprendi ao longo de mais de 30 anos criando e gerenciando produtos digitais:

                      • Transformação digital e cultura de produto: Como colocar a tecnologia no centro da estratégia de sua empresa
                      • Liderança de produtos digitais: A ciência e a arte da gestão de times de produto.
                      • Gestão de produtos: Como aumentar as chances de sucesso do seu software.
                      • Guia da Startup: Como startups e empresas estabelecidas podem criar produtos de software rentáveis.

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