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                      Nem toda IA é generativa
                      7 de outubro, 2025

                      Nem toda interface precisa ser conversacional

                      14 de outubro, 2025

                      Esse é o quarto artigo da série que estou escrevendo sobre IA e gestão de produtos. Aqui estão os artigos anteriores:

                      • IA não é só sobre produtividade: onde explico que IA é uma tecnologia que, além de aumentar a produtividade de todas as áreas da empresa, deve ser considerada também para construir produtos inteligentes, que nos ajudam a resolver problemas das clientes enquanto geram resultado para a empresa.
                      • Nem toda funcionalidade precisa ter IA: nesse artigo explico a diferença entre soluções determinísticas e probabilísticas, que são as soluções baseadas em IA. Há situações em que soluções determinísticas são mais apropriadas, enquanto em outras, é melhor usar soluções probabilísticas.
                      • Nem toda IA é generativa: além da IA generativa, que cria textos, imagens, vídeos, músicas e até código, existe a IA analítica, usada há bastante tempo para fazer recomendações, identificar padrões e prever tendências.

                      Hoje vamos falar sobre a febre das interfaces conversacionais.

                      Desde o avanço da IA generativa, muita gente passou a acreditar que o futuro das interfaces seria conversacional, que tudo deveria funcionar como um chat. Mas conversar nem sempre é a forma mais natural, eficiente ou prazerosa de interagir com um produto digital.

                      Conversar com uma máquina pode parecer intuitivo, mas só até certo ponto. Quando a tarefa é bem estruturada, repetitiva ou requer comparações visuais, uma boa interface gráfica continua sendo mais rápida, previsível e satisfatória.

                      Outro dia ouvi de uma equipe de dados que tinha criado um sistema de relatórios com interface conversacional. No começo, foi um sucesso. Mas, depois de um tempo, as pessoas simplesmente pararam de usar. Quando trocaram o chat por uma interface mais tradicional, com botões e filtros, o uso voltou a crescer.

                      No Politiq.ai, novo produto da Inteligov, empresa da qual faço parte do conselho consultivo, o Raphael Caldas — fundador e CEO — relatou algo parecido:

                      A ferramenta tinha um chat com oito funções — buscar notícias, redigir projetos de lei, gerar insights sobre audiências públicas, entre outras. A qualidade do prompt impactava muito o resultado. Depois que substituímos o chat por uma interface mais guiada, a experiência e o uso melhoraram significativamente.

                      Agora, em vez de digitar longas instruções, a pessoa simplesmente escolhe o que quer fazer: para ver o perfil de um parlamentar, clica na opção e digita o nome; para obter insights de uma audiência pública, cola o link do YouTube. Tudo ficou mais direto e fácil de usar.

                      Esses exemplos mostram que a melhor interface não é a mais moderna, e sim a que reduz atrito.

                      Conversar é natural entre pessoas, mas nem sempre é a melhor metáfora para interagir com sistemas. Em muitos casos, o excesso de liberdade do chat se transforma em incerteza, enquanto uma interface bem projetada oferece clareza e controle.

                      Isso não significa que interfaces conversacionais não tenham seu lugar. Elas brilham em contextos em que flexibilidade, ambiguidade ou exploração são partes essenciais da experiência — como quando a pessoa não sabe exatamente o que está procurando, quando o espaço de possibilidades é amplo demais para opções pré-definidas ou quando criatividade e iteração são componentes cruciais da tarefa.

                      Nesses casos, a conversa pode ser a forma mais rápida de começar, aprender ou cocriar. Ainda assim, mesmo nessas situações, as melhores experiências costumam combinar os dois mundos: uma camada conversacional para expressar a intenção e elementos estruturados — como botões, menus ou resumos visuais — para transformar essa intenção em ação.

                      Assim como nem toda funcionalidade precisa ter IA e nem toda IA precisa ser generativa, nem toda interface precisa ser conversacional. A escolha da forma de interação deve servir ao contexto e ao objetivo da cliente, não ao hype da tecnologia.

                      No próximo e último artigo da série sobre “IA e gestão de produto“, vamos ver a diferença entre AI-first e AI-native.

                      Treinamento e consultoria em gestão de produtos

                      Ajudo empresas e lideranças (CPOs, heads de produto, CTOs, CEOs, tech founders e heads de transformação digital) a conectar negócios e tecnologia por meio de treinamentos e consultoria focados em gestão de produtos e transformação digital.

                      Podcasts da Gyaco

                      Na Gyaco, acreditamos no poder das conversas para provocar reflexão e aprendizado. Por isso, temos três podcasts que exploram o universo de gestão de produtos por ângulos diferentes:

                      • Produto em Pauta: Na nova temporada intitutlada “Além das Buzzwords”, Felipe Castro e eu desmistificamos termos de produto com exemplos reais das nossas clientes. Disponível no YouTube e no Spotify. Gravada em português e, no YouTube, com legendas em inglês.
                      • Product Chronicles, the Brazilian Way: com Fábio Martinelli Duarte e Paulo Caroli: o jeito brasileiro de fazer produto, histórias, desafios e aprendizados, com cases das nossas clientes. Disponível no YouTube e no Spotify. Gravado em inglês e, no YouTube, com legendas em português.
                      • Beyond the Article, Expanded by AI: C.L.A.R.A. (Creative Language AI for Reflective Augmentation) conversa com meu clone de AI, JocAI, expandindo meus artigos com novas perspectivas. Disponível no YouTube e no Spotify. Graças à IA, os episódios estão disponíveis em inglês, espanhol e português.

                      Gestão de produtos digitais

                      Você trabalha com produtos digitais? Quer aumentar as chances de sucesso do seu produto, resolver os problemas das usuárias e atingir os objetivos da empresa? Conheça meus livros, onde compartilho o que aprendi ao longo de mais de 30 anos criando e gerenciando produtos digitais:

                      • Transformação digital e cultura de produto: Como colocar a tecnologia no centro da estratégia de sua empresa
                      • Liderança de produtos digitais: A ciência e a arte da gestão de times de produto.
                      • Gestão de produtos: Como aumentar as chances de sucesso do seu software.
                      • Guia da Startup: Como startups e empresas estabelecidas podem criar produtos de software rentáveis.

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